quinta-feira, 8 de maio de 2008

Alienação

É comum falar-se sobre alienação. Este é um termo usado para criticar populações ou pessoas privadas de certos conhecimentos e informações, mas adianta conhecer apenas um lado da moeda? O que não é comum é ouvir este assunto ser abordado pela mídia, não faria sentido uma arma de alienação em massa ao menos concordar com a existência da alienação. Fala-se mais sobre a mesma quando o tema são os governos ditadores, mas deve-se frizar que a alienação está muito presente nas maiores democracias também.
A alienação é, portanto a aceitação, em sua maior parte, involuntária, de uma única verdade, esta sendo pré-estabelecida. O ser alienado não tem capacidade de ter visões antagônicas em uma discussão e nem tem a capacidade de argumentação.
As principais manifestações contra a alienação no Brasil, tanto na música quanto nas artes plásticas, deram-se no período da ditadura militar. Na música, uma de minhas preferidas é a de autoria de Chico Buarque chamada ‘Vai Passar’, que faz uma crítica ao contraste da beleza da manifestação cultural nacional que é o carnaval com a miséria que passamos e a triste história que nosso país tem, mostrando que tudo é varrido para baixo do tapete com o carnaval (festa alienadora) e outros artifícios.


“Vai Passar - Chico Buarque

Vai passar nessa avenida um samba popular
Cada paralelepípedo da velha cidade essa noite vai se arrepiar
Ao lembrar que aqui passaram sambas imortais
Que aqui sangraram pelos nossos pés
Que aqui sambaram nossos ancestrais
Num tempo página infeliz da nossa história,
passagem desbotada na memória
Das nossas novas gerações
Dormia a nossa pátria mãe tão distraída
sem perceber que era subtraídaEm tenebrosas transações
Seus filhos erravam cegos pelo continente,
levavam pedras feito penitentes
Erguendo estranhas catedrais
E um dia, afinal, tinham o direito a uma alegria fugaz
Uma ofegante epidemia que se chamava carnaval,
o carnaval, o carnaval
Vai passar, palmas pra ala dos barões famintos
O bloco dos napoleões retintose os pigmeus do boulevard
Meu Deus, vem olhar, vem ver de perto uma cidade a cantar
A evolução da liberdade até o dia clarear
Ai que vida boa, ô lerê,
ai que vida boa, ô lará
O estandarte do sanatório geral vai passar
Ai que vida boa, ô lerê,ai que vida boa, ô lará”

Nas artes plásticas, Rubens Gerchman fez uma pintura chamada A Bela Lindonéia (1966), também conhecida como Gioconda do Subúrbio. Lindonéia fazia referência direta à ditadura militar brasileira, falando de pessoas desaparecidas, cachorros mortos nas ruas e vigilância policial. Gerchman era um dos artistas da nova figuração ao lado de Antônio Dias, cujos trabalhos dialogavam com a realidade política dos anos 1960.
Os governantes e os empresários têm que uma população que pensa, que tem uma opinião firme e ponderada politicamente, é mais difícil de se levar, para evitar essas possíveis dificuldades para eles, a alienação continua rondando nosso cotidiano.
Voltando aos dias de hoje, muitos jovens e pessoas até de países desenvolvidos sofrem desta alienação, que em alguns casos chega a ser até ignorância. O vídeo a seguir critica o ‘American way of life’, mostrando o quão alienados alguns deles podem ser, apesar de se julgarem a maior e mais bela nação do mundo.




Para quem domina a sociedade politica e economicamente, não interessa que as pessoas tenham as informações como um todo, além disso, os seres têm parecido não ter em sua própria natureza o instinto da busca pela informação como um todo, sempre desconfiando da verdade absoluta, tem sido mais cômodo para todos aceitarem um ponto de vista e não pensarem a respeito de outras visões, é muito mais fácil ter a visão limitada. Resta a nós esperarmos pelo compadecimento dos políticos e empresários... ou agirmos, assim como os autores citados a seguir fizeram.


"Em Marx, encontramos a alienação sendo o processo pelo qual o trabalhador, desapropriado dos seus instrumentos de trabalho, perde a noção (se distancia) do produto final a que sua força de trabalho dirige. O trabalhador, neste caso, tem apenas os conhecimentos técnicos restritos apenas para realizar uma etapa particularizada do produto final. Assim há uma priorização da técnica em detrimento da consciência e do reconhecimento daquilo que se faz.
Foucault, por sua vez, trabalha a alienação como o processo ao qual é retirada do sujeito a consciência de si e da sua doença, através dos métodos tradicionais. Neste processo a morbidez é subtraída da existência do doente e também da sua história de vida e deslocada ou para disfunções orgânicas, ou para categorías nosológicas.” (Elvis Vitoriano)


Os meios de comunicação e a indústria têm na alienação, a melhor maneira de conduzir as pessoas ao consumo exagerado, sem escrúpulos.

Consumo

O consumo, como muita gente sabe, é o ato de consumir produtos ou serviços, muitas vezes, sem consciência. O consumismo é um fruto do capitalismo e está diretamente ligado a desigualdade social...

Essa mania de consumo exagerada chamada de consumismo é um grande problema da nossa sociedade atual, sendo nós “obrigados” pela mídia e por padrões capitalistas a termos essa necessidade de consumo e junto a isso o nosso individualismo, são responsáveis pela grande desigualdade social atual, com uns tendo mais do que precisam e outros não tendo nada. Uma resposta da sociedade atual com esse problema de uma minoria ter tudo em suas mãos e outros não terem nada é a violência, a qual hoje em dia esta enorme.

O consumo, por meio da propaganda, cria em nós necessidades. Por meio das mesmas ele se faz sempre presente em nossa vida e algumas vezes faz parte até do nosso imaginário. Andy Warhol grande ícone da Pop Art, tinha uma crítica forte e irônica a esse desejo de consumo da sociedade, por meio de pinturas que eram retratadas em grandes seqüências, mostrando a impessoalidade da imagem, assim Warhol trabalhou com imagens de grandes ícones como Marilyn Monroe, buscando mostrar que a imagem da personalidade era vazia e também um produto de consumo.





Além de personalidades ele trabalhou também com imagens de garrafas de Coca-cola e das latas de sopa Campbell, reproduzia as imagens também em seqüências grandes, mostrando a principal característica do produto de consumo de massa, a impessoalidade.



Assim é perceptível que o consumo esta presente em nossas vidas, de diversas maneiras, além dos produtos, ele funciona também como uma sensação de poder e para muitos é um caminho para a felicidade.

“No momento em que Marx escrevia seus primeiros apontamentos para o que depois seria uma teoria revolucionária da História, o que saltava aos olhos eram as transformações de duas revoluções industriais. Os capítulos históricos de O Capital deixam claro que a passagem da manufatura para a grande indústria representou não somente uma transformação técnica radical, mas, principalmente, a perda de domínio dos instrumentos da produção e do processo de trabalho da parte do trabalhador. Uma enorme massa colocava então à disposição do capital sua capacidade de trabalho para ser explorada. E é essa exploração que é o fundamento de uma nova relação social: a relação capital-trabalho. (...)
Existe uma relação fortíssima não somente de complementaridade, como de identidade entre produção e consumo. Para Marx, o consumo pertence à esfera do privado, à esfera do individuo, à esfera da não economia; representa o momento em que o produto deixa o seu movimento social para atingir sua dimensão última subjetiva. O consumo, claro, dependia das “relações dos indivíduos entre si”, mas segundo o autor, o consumo não podia abranger a totalidade porque se situava “fora da economia, fora do movimento social do produto”. A produção é quem criava a necessidade de consumir e o modo de consumir. As relações sociais estavam já postas no âmbito da produção e o consumo em nada alteraria tais relações já estratificadas por aquela.
De um outro lado da sociedade européia do terceiro quarto do século XIX, outras questões sobre o consumo, vistas de um ângulo diferente, são levantadas. Em 1860, o inglês William Stanley Jevons começa suas primeiras reflexões sobre a teoria da utilidade, publicada em 1871 no Theory of Political Economy. No mesmo ano, o austríaco Carl Menger publica seu Principles of Economics em 1871. Por fim, em 1874, o francês Walras publicava Elements of Pure Economics, onde apresentaria o núcleo da Teoria do Equilíbrio Geral.
Estas três obras comporiam a chamada Revolução Neoclássica ou Marginalista. Os marginalistas não somente mantiveram o consumo na dimensão individual, como isolaram o indivíduo de qualquer influência social ou coletiva. A teoria do consumo em Economia, herdeira da teoria marginalista, toma como base a maximização da satisfação individual, podendo esta ser mudada a partir de alterações marginais nas quantidades dos elementos que compõem as cestas de consumo dos indivíduos.
Ao contrário da produção, o consumo não expressaria uma relação entre classes, mas a relação entre indivíduos ou do indivíduo consigo mesmo. O consumo finaliza a produção, mas é por ela direcionado uma vez que esta cria os instrumentos e, com estes, os seus usos, que só receberão uma forma subjetiva ao serem consumidos.” (Milena Fernandes de Oliveira)

Conforme o texto anterior, o consumo é movido ainda pelo individualismo do ser humano e pela busca frenética por qualidade de vida.

Qualidade de Vida

O que você entende por qualidade de vida? Possuir bens e dinheiro? Luxo? Ser Feliz? A qualidade de vida é boa ou ruim de acordo como os parâmetros que você estabelece para defini-la muitas vezes, a sociedade nos da alguns desses parâmetros muitas vezes, sendo que o que esta em nosso dia a dia é a qualidade de vida por meio do capital.
O dinheiro pode nos trazer facilidades, conforto e poder e por meio destes podemos alcançar o que é considerado como uma vida de qualidade. Mas muitas vezes nessa busca incessante por qualidade de vida, nos cegamos e não percebemos o rastro que deixamos para trás, para podermos uma vida confortável e feliz, muitas vezes nos apoiamos sobre uma legião de pessoas que não puderam ter sequer a chance de ter uma vida razoável.
A felicidade citada acima é procurada pela maioria das pessoas como principal forma de se conquistar uma vida boa, e a maioria das pessoas leva uma vida inteira para encontrá-la, e ela não é conquistada por meio do dinheiro, assim um dos grandes valores pregados pela sociedade atual cai por terra e passa a ser um meio de se ter uma vida melhor, mas não com completa qualidade.
Todos os dias somos bombardeados por imagens, falas e circunstâncias que nos fazem mudar e pensar, mas também diversas vezes não enxergamos e passamos por cima de vários sinais de nosso egoísmo, uma espécie de alienação consumista em busca de uma vida de qualidade, mas é bastante injusto o que nos é dado como caminho para a felicidade e uma vida com mais qualidade será plena quando não vivermos apoiados na falta de qualidade de vida dos outros.
Em diversas situações o próprio sistema, que nos afasta de muitos dos nossos prazeres, depois nos vende os mesmos, e por mais que pareça ironia, nós compramos.
No anúncio publicitário a seguir, ultilizam-se os “pequenos prazeres” da vida para apontar ao consumidor que o Pão de Açúcar (que promoveu o anúncio) é um lugar que está aliado a eles.





Por causa desse bombardeio de caminhos para a “felicidade plena e real qualidade vida” que nos são oferecidas, nos perguntamos: é possível aliar o sucesso financeiro, que atualmente é considerado essencial para a conquista da boa qualidade de vida a satisfação em aproveitar as pequenas coisas? Estamos no caminho certo?

A busca do prazer acima de tudo é conhecida como hedonismo.
A busca do prazer acima de tudo é conhecida como hedonismo.

Hedonismo

A ambigüidade do conceito de prazer permitiu agrupar, sob a classificação geral de hedonismo, várias linhas filosóficas claramente distintas.
Hedonismo é definido como a doutrina que considera o prazer (hedoné em grego) o objetivo supremo da vida. Apareceu muito cedo na história da filosofia, em duas modalidades: a primeira toma o prazer como critério das ações humanas; a segunda considera o prazer como único valor supremo.
Manifestações históricas. O primeiro pensador que formulou uma tese explicitamente hedonista foi, provavelmente, Eudoxo de Cnido. No início do século IV a.C, ele considerava o prazer o bem supremo de todos os seres. Fundada na mesma época por Aristipo de Cirene, a escola cirenaica se manifestou de maneira semelhante. Aristipo entendia por prazer uma qualidade positiva, uma forma de satisfação tranqüila regida pelos sentidos. Julgava também o prazer como algo fugaz. Dizia que o homem deve desfrutar do presente, pois só o presente pertence a ele realmente.
A escola de Epicuro propunha um prazer moderado, único capaz de evitar a dor. Ele seria aplicável tanto ao momento presente quanto às recordações ou à esperança. O prazer maior, de natureza negativa, seria a ataraxia, a imperturbabilidade absoluta.
Como fundamento do comportamento humano, o hedonismo esteve sempre presente na história do pensamento. Foi incorporado à filosofia dos empiristas britânicos Thomas Hobbes, John Locke e David Hume, ainda que de forma matizada. O também britânico Jeremy Bentham, criador do hedonismo moderno ou utilitarismo, foi mais radical e pregou "a maior felicidade para o maior número". Mas quase todos os grandes filósofos, como Platão, Aristóteles, Kant e Hegel se opuseram frontalmente às teses hedonistas.
Tipos de hedonismo. Distinguem-se basicamente duas formas de hedonismo, o ético e o psicológico. Segundo Richard B. Brandt, um dos filósofos modernos que mais se dedicaram ao hedonismo ético, "uma coisa é intrinsecamente desejável (ou indesejável) se e somente se, e na medida que, é prazerosa (ou não prazerosa)".
Quanto ao hedonismo psicológico, existem várias doutrinas classificadas de acordo com a determinação temporal do prazer. A teoria do prazer dos fins ou "hedonismo psicológico do futuro" sustenta que o prazer pessoal é o objetivo final de um indivíduo. Bentham, representante desse tipo de hedonismo, afirmou que todo homem se sente inclinado a perseguir a linha de conduta que, acredita, o levará à máxima felicidade. O chamado "hedonismo psicológico do presente", baseado na motivação prazerosa por meio do pensamento, considera que um indivíduo se sente motivado a produzir um determinado estado de coisas se o fato de pensar nelas for prazeroso. O "hedonismo psicológico do passado" defende que a intensidade do interesse de uma pessoa por um tipo de acontecimento é resultado de satisfações passadas.
Fonte: http://br.geocities.com/sidereusnunciusdasilva/hedonismo.htm

É interessante como o individualismo e o hedonismo estão cada vez mais presentes no nosso dia-a-dia e como isso já é considerado normal. Estaria nossa sociedade desajustada quanto aos valores morais e a ética?

Moral e Ética

Conceitos: O termo moral é derivado do latim mores, que significa relativo aos costumes. A moralidade pode ser definida como a aquisição do modo de ser conseguido pela apropriação ou por níveis de apropriação, onde se encontram o caráter, os sentimentos e os costumes. Alguns dicionários definem moral como "conjunto de regras de conduta consideradas como válidas, éticas, quer de modo absoluto para qualquer tempo ou lugar, quer para grupos ou pessoa determinada"
A palavra Ética é originada do grego ethos, (modo de ser, caráter) através do latim mos (ou no plural mores) (costumes, de onde se derivou a palavra moral.). Em Filosofia, Ética significa o que é bom para o indivíduo e para a sociedade, e seu estudo contribui para estabelecer a natureza de deveres no relacionamento indivíduo - sociedade.

É complicado fechar ambos os conceitos de moral e ética, mas chegamos à conclusão que estão diretamente ligados.
A moral funciona como uma espécie de ‘termômetro’ para definição do comportamento ético, sendo essa formada por valores absolutos ou relativos da sociedade. Tal comportamento pode variar de acordo com o local e com o grupo social em questão, mas é cobrado sempre por acreditar-se que trará maior harmonia no convívio. O problema é julgar o que é ou não comportamento ético, já que a moral é algo extremamente subjetivo, especialmente na maioria da sociedade contemporânea, onde não há valor absoluto vigente. Toda e qualquer definição de o que é ou deixa de ser ético é frágil e questionável.
No ambiente de trabalho, por exemplo, teoricamente se preza pela ética, porém com a voracidade do sistema e a maneira como cada vez mais as grandes corporações tem o lucro acima do bem-estar, a certeza do comportamento ético já não existe mais. Por muitas vezes as pessoas são incitadas a agir com falta de ética para ascensão no seu trabalho. O famoso “puxar o tapete” já virou rotina, e algumas vezes não chega nem a ser questionado, já que cada um se preocupa com sua parte apenas.
Também é importante mencionar outra característica desse comportamento descompromissado que vemos atualmente: o falso moralismo. Certas atitudes são recriminadas, porém praticadas por aqueles que recriminam. A prostituição é um exemplo claro, já que é uma atividade considerada repulsiva pela sociedade, mas as pessoas continuam buscando esse tipo de serviço.
A contradição é uma constante, fazendo com que não haja mais medida certa.
No vídeo a seguir vemos um exemplo de como já não é possível definir comportamento ético. A mulher, que se autodenomina uma “profissional do sexo”, cobra do senhor seu pagamento por serviços prestados e ele se recusa a pagar.
Se o homem tivesse um comportamento considerado ético, ele deveria cumprir com o que foi previamente combinado, e efetuar o pagamento, porém a mulher não tem moral para cobrar o dinheiro dele, já que sua profissão é legalmente e ‘moralmente’ proibida.



É por essas e outras que nos questionamos. Afinal, quando é hora de puxar as rédeas? O que se pode fazer para resolver essas arestas que tornam convívio social cada vez mais difícil? Na era do “cada um por si e Deus por todos”, onde entra a ética? Quando nosso comportamento individual passa a ser um peso para a sociedade? Não há resposta certa, mas o importante é lembrar que quando se trata de moral e ética, não há bandidos ou mocinhos, há perfis diferentes, e o necessário é achar um ponto de equilíbrio para melhor suprir as necessidades do grupo. Para que isso aconteça é preciso encarar nossa realidade e decidir se redefinimos nossos valores morais e éticos ou os extinguimos. Mas é possível viver sem eles?

Para o filósofo grego Aristipo de Cirene, não.

Aristipo de Cirene

Filósofo grego (Cirene, c. 435 a.C. -?, 356 a.C.)
Aristipo foi discípulo de Sócrates e fundador da escola cirenaica de filosofia. Ganhava sua vida lecionando e escrevendo na corte de Dionísio de Siracusa. De seus escritos, nada restou; nem mesmo fragmentos. Tudo o que se conhece da reflexão filosófica de Aristipo decorre do comentário de terceiros.
Como Sócrates, Aristipo se interessou quase que exclusivamente pela ética. Segundo o filósofo, a vida ética deveria ser praticada para atingir um fim específico que era o gozo de todo prazer imediato. Defendia, porém, um controle racional sobre o prazer para que não se desenvolvesse uma depêndencia dos prazeres.
Tanto a dor quanto o prazer eram vistos como uma espécie de movimento. O prazer seria um movimento leve e a dor um movimento violento. Já o êxtase, era visto como a ausência tanto de prazer quanto de dor e não era, portanto, nem agradável nem doloroso.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Aristipo_de_Cirene

Questionamentos

A filosofia nasce do questionamento dos fundamentos que normalmente consideramos óbvios e de outras tantas questões que fazem parte do imaginário comum ou outras que não foram satisfeitas pela ciência.
Assim os cinco itens que foram analisados acima, são parte dos questionamentos filosóficos. Consumo, Alienação, Moral e Ética, Qualidade de Vida são temas que estão presentes em nosso cotidiano, sendo que esbarramos diariamente com dúvidas e incertezas sobre todos eles, de forma direta ou indireta.
E quando paramos para pensar sobre essas coisas, recorremos às nossas experiências e com base nelas formulamos uma opinião, tentando tomar uma resolução sobre, mas devido à complexidade e pelo fato de não haver verdade absoluta, procuramos incessantemente outros conceitos, buscamos o conhecimento.
Os temas possuem relação entre si e para que se estabeleçam essas relações, é possível por meio da discussão, argumentação e do debate testar os diversos pontos de vista de cada um para o estabelecimento de uma resolução sobre o assunto.
Assim sendo, podemos concluir que a filosofia tem como meta explorar o conhecimento e a experiência humana, de tentar trazer à luz o oculto e de organizar seus achados de maneira publicamente articulada.

“A função da filosofia não é dar regras, mas analisar os juízos privados da razão comum.”
Immanuel Kant